quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

NA SIMPLICIDADE DE UMA MANJEDOURA, O MISTÉRIO DE UM DEUS ENCARNADO NA SIMPLICIDADE DE PEQUENAS HISTÓRIAS, LIÇÕES DE EVANGELIZAÇÃO (Pe. GUSTAVO)

Nunca como em nossos dias, se teve tanta impressão de que o tempo passa veloz, tudo parece mais curto, as horas se vão adiantadas e, no turbilhão das informações, nos sentimos como que imersos em um mundo que voa. De repente, se ouve a insistente expressão: ”Já estamos no final do ano, logo é Natal”. De fato, mais uma vez, chegamos ao tempo do Verbo Encarnado. Recordamos o Deus da promessa, envolto em panos, no colo de uma mãe, na pobreza-rica de um presépio. E como é boa a sensação de que o Natal está sempre próximo de nós. E se nos sentimos acelerados, ao menos a delicadeza da manjedoura, cada vez mais próxima, nos acalenta. Desde o dia em que Deus resolveu se fazer humano, o mundo passou a ser mais divino. E a cada Natal o presente se renova. Não resisti à beleza desta mensagem enviada pelo Pró Vocações e Missões Franciscanas a todos os seus associados. Como também ao desejo de enviar a todos que me prestigiaram durante o ano de 2014, os votos de Paz e Bem, ressaltando o pensamento do Papa Francisco: ”A VERDADEIRA PAZ É UM COMPROMISSO DE TODOS OS DIAS, MAS A PAZ É ARTESANAL, REALIZA-SE A PARTIR DO DOM DE DEUS, DA GRAÇA QUE ELE NOS DEU EM JESUS CRISTO.”
Que esta GRAÇA nos acompanhe por todo o ano de 2015. Ao participar da Santa Missa no primeiro dia do ano, recebemos do padre Gustavo dois conselhos que devemos levar para o resto de nossas vidas. O primeiro, que eu considero o mais importante, é invocar a benção de Deus para nossos filhos a cada manhã, dizendo: ”O Senhor te abençoe e te guarde! O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face, e se compadeça de ti! O Senhor volte para ti o seu rosto e te dê a paz!” Estas palavras estão no Livro dos Números (6,22-27) e foram ditas pelo Senhor a Moisés, ensinando-o a invocar sobre os filhos de Israel as bênçãos de Deus. Padre Gustavo lembrou que nossos pais, nossos avós, tinham o costume de ensinarem os filhos a “pedir benção”, principalmente, na hora de dormir. Alguns pais ainda fazem isso. É um costume que não deve cair no esquecimento. Por isso recomendou que levássemos para casa o folheto da missa, e retomássemos esta orientação dada pelo próprio Senhor. Ah, se soubéssemos quanto poder nos dá o Sacramento do Matrimônio para proteger nossos filhos jamais esqueceríamos de abençoá-los. Outro conselho dado pelo padre Gustavo foi o exercício diário dos doze abraços. E ali mesmo, ao final da missa, ele sugeriu que começássemos a prática dos 12 abraços, indo ao encontro de doze irmãos, afinal somos uma família em Cristo! Como faz bem ao nosso coração sentir o calor de um carinho sincero. Um fato inesperado aconteceu logo que terminou a missa. Eu, meu marido e minha filha já estávamos nos dirigindo ao carro, quando uma voz forte chamava por mim: D. Zuleika, D. Zuleika! Olhei e vi um homenzarrão sorrindo e dizendo: “A senhora não se lembra de mim”? A minha primeira reação foi perguntar o nome. ” Villa Nova”, D. Zuleika. Olhei para ele e disse: claro que lembro, os dois irmãos Villa Nova. Já havia admirado a família na Procissão das Oferendas: o pai, a mãe e os dois filhos. Quando nos despedimos, ele disse em alta voz: ”A senhora foi a professora que ficou no meu coração!” Só narrei este fato porque ele ilustra muito bem o sentido que tem um abraço, uma palavra, um sorriso, um agradecimento, um reencontro, reforçando as palavras do Pe. Gustavo. Muitas vezes deixamos de externar o que sentimos, gestos que fariam a diferença! Ao PADRE GUSTAVO que brevemente nos deixará para semear a Palavra de Deus em outra Paróquia, nosso muito obrigado! Tenha a certeza de que vamos sentir saudades. Não vamos mais ouvir suas “historinhas” ilustrando e transmitindo lições tão profundas. Temos certeza que a maneira como evangeliza é um DOM de DEUS que o Senhor coloca à serviço. Felizes os que puderem desfrutar, nem que seja por apenas um ano, de seu sacerdócio! Mais uma vez, obrigada Padre Gustavo!

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