Não sei o que fazer neste ano que mal começou. Adoro escrever no meu
blog e, para isso, preciso estar motivada, mas estou indecisa. Gosto de ter um
norte, e no momento, tenho os quatro pontos cardeais, não sei qual direção
tomar. O meu norte seria seguir a minha proposta inicial, ou seja, continuar
narrando a minha trajetória profissional, agora descrevendo a minha atuação na
Escola do Parque Residencial São José, atual Escola Antonieta Grassi Malatrazi.
Do Malatrazi, retornaria para o Esperança de Oliveira, e daí para a Escola de
Pratânea, Professora Maria Aparecida Justo, onde me aposentei oficialmente,
embora estivesse afastada pelo Art.22, exercendo minhas funções em Alfredo
Guedes, município de Lençóis. Teria coisas para contar por muito tempo. Outro
ponto cardeal seria relembrar a minha trajetória na APAE de Lençóis Paulista,
uma experiência incrível que vivi conduzida pelas mãos do então Presidente e
amigo, Péres Pires de Camargo e toda sua Diretoria. Foram quase dez anos de
completa doação à causa de nossos queridos deficientes. Quantas conquistas! Em
tempo, e em primeiríssima mão, logo será lançado o livro que conta a História
da APAE de Lençóis Paulista, pelo escritor e grande pesquisador Nelson
Faillace. Sempre alimentei esta ideia, uma forma de eternizar a vida dos
responsáveis pela criação da entidade, como também, a luta ao longo destas
décadas para mantê-la em pé, projetando-a como uma das melhores da região pela
qualidade do serviço prestado. Outra direção que poderia tomar seria arregaçar
as mangas para colocar em prática uma ideia que nasceu de uma conversa com
nossa artista lençoense Cássia Rando: mobilizar todos os envolvidos com a
história do Segundo Grupo Escolar de Lençóis Paulista, desde a sua criação em
1965, até a atualidade, com depoimentos de ex-diretores, ex-professores, ex-alunos,
ex-funcionários, enfim, homenageando todos que por ali passaram, formando
gerações durante cinco décadas de existência. Infelizmente, só podemos contar
com a memória para realizar tão importante trabalho, pois não há nenhum
registro escrito. Já tive oportunidade de relatar grande parte desta história no
meu blog, desde meu ingresso no Magistério Público Oficial, em 1965, até minha
remoção compulsória para o Malatrazi anos mais tarde. Muita gente poderia dar
excelentes testemunhos da época e assim deixar para a posteridade a história
desta escola. Gostaria muito de partilhar esta ideia e encontrar estas pessoas
para concretizar este sonho. Foi tão lindo o trabalho feito em comemoração ao
centenário do Esperança de Oliveira. Por que não fazer o mesmo com o Paulo
Zillo? Meio século de existência é digno de comemoração. Sei que tenho fiéis
seguidores de minha página no blog. Por favor, deem sua opinião. Seria viável a
ideia? Enquanto aguardo a decisão de que rumo tomarei, vou continuar a falar de
minha trajetória profissional, das lembranças que guardo do Malatrazi. Até
breve!
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