sexta-feira, 18 de abril de 2014

Hino Oficial de Lençóis Paulista

Parabéns Lençóis Paulista!
Por tua fé e tradição
Por teu povo honrado e forte,
Consciente e cristão.
         Das lutas no passado.
         Às conquistas no presente,
         Te fizeste solo amado
         Dos teus filhos competentes.
Terra de entrada dos valentes bandeirantes
De antigo povo nas suas lutas tão constantes,
De um povo forte de além mar que após chegou,
Que aqui venceu e se irmanou.
         Tuas indústrias, tuas lavouras,
         Os teus grandes canaviais,
         São conquistas, são riquezas,
         Que não morrerão jamais.
Tua cultura, teus esportes,
E o dever social, também,
São virtudes que proclamam
A justiça, o amor e o bem.
         Lençóis Paulista, antes boca do sertão,
         Que hoje é marco de progresso da nação
         Que se destaca por sua raça tão viril,
         Que honra São Paulo e o Brasil.

Poério Zillo, autor do Hino Oficial de Lençóis Paulista, escreveu a letra com os olhos para o passado, presente e futuro, demonstrando seu amor a Lençóis. Soube combinar a letra com a música cadenciada, harmoniosa, levando emoção a todos que cantam e ouvem.
O autor sempre esteve presente nas comemorações cívicas do município e, enquanto viveu, pôde desfrutar do prazer de ouvir seu hino entoado pelo povo. Levou para a eternidade a certeza de que será eterno também no coração dos lençoenses. 

Parabéns,  Lençóis Paulista!
Parabéns, Sr. Poério Zillo! 

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Chuva, benção dos céus!

Parabéns à Comissão de Festas do Centenário do Esperança de Oliveira, que com o apoio do Monsenhor Carlos, teve a feliz ideia de promover um almoço no Dia do Reencontro. Todos que aderiram puderam saborear uma refeição gostosa, em um espaço agradável e estreitar ainda mais os laços de amizade.
Logo após o almoço, as apresentações foram se sucedendo: bandas, corais, grupos de dança, muita animação. Flashes de todos os lados.
Alvoroço total causou a chegada dos Bonecos Gigantes, que ao som da fanfarra da Escola Lina Bosi Canova, vieram  desfilando do Museu Municipal até a Escola Esperança de Oliveira.
A chuva que caía, ora pra valer, ora mansamente, não tirou o brilho da apresentação da fanfarra, nem dos bonecos. Era uma benção que caía do céu. Todo mundo tomou chuva para ver mais de perto.
A apresentação de escolas com ginástica rítmica encerrou a tarde de espetáculos.
Às 18h30min, os sinos do Santuário começaram a tocar, nos chamando para um dos momentos mais importantes do dia: a Santa Missa. Como bem disse o Padre Gustavo, é muito importante Dar Graças a Deus!
A Celebração Eucarística foi abrilhantada com o Coral Zillo Lorenzetti, regido pela nossa Prefeita, Professora Maria Isabel Campanari Lorenzetti.
Terminada a missa, momento de se despedir de quem veio de fora para o Reencontro. Sabemos que não vamos estar no próximo centenário, mas quem sabe seremos lembrados com o mesmo carinho! Valeu!

terça-feira, 15 de abril de 2014

Lágrimas vertidas

Assim que o Mestre de Cerimonial declarou aberto o Dia do Reencontro e a Comemoração dos 100 anos do Grupo Escolar Esperança de Oliveira, todos se levantaram para acolher a Bandeira Nacional, a Bandeira Paulista, a Bandeira de Lençóis e a Bandeira do Esperança de Oliveira.
As lágrimas caíram à vista dos pavilhões conduzidos por crianças com uniformes da época que eu fui criança. As meninas trajavam saia azul marinho, blusa branca e os famosos laços que levavam as cores: amarelo para o 1º ano, vermelho para o 2º, verde para o 3º e azul para o 4º. Sapatos pretos e meias brancas.
Os meninos trajavam calça azul marinho, camisa branca, gravatinha azul marinho e nelas as famosas listinhas brancas, cuja quantidade indicava o ano em que estavam.
Todos os presentes se emocionaram. Houve a execução do Hino Nacional Brasileiro e também do Hino de Lençóis, cuja letra faço questão de em uma próxima postagem colocar, pois é muito lindo. Seu Puério Zillo, já falecido, autor da letra, realmente conseguiu passar para os versos toda a emoção de ser um lençoense.
As falas foram se sucedendo. Norma Capoani, que também foi professora no Esperança de Oliveira, falou em nome da Cultura, estava muito emocionada. A Diretora da Educação, professora Lucimara Barbosa, também agradou com seu belo discurso. A Diretora atual, Professora Doutora Clarice, também fez uso da palavra nesse momento histórico. Com muita propriedade enfocou momentos marcantes desses 100 anos de serviços prestados à educação no município. Quem fechou as falas foi a Prefeita Isabel Cristina Campanari Lorenzetti. Abriu o coração e deixou as palavras fluírem com naturalidade e muita propriedade.
A seguir, os alunos do Esperança fizeram uma apresentação e cantaram o Hino da Escola. Logo após, foi inaugurada a sala de leitura que leva o nome da Professora Anita Nelli.
Finalmente, todos puderam entrar na escola e visitar a belíssima exposição de fotos, documentos, mobiliários, uniformes e material didático utilizados ao longo desses 100 anos.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

14 de abril

Hoje o dia amanheceu com certa nostalgia no ar. Será efeito das emoções que o último sábado nos trouxe? Confesso que foi uma verdadeira maratona desfrutar de tudo que foi preparado para festejar o Centenário do nosso querido Grupo Escolar Esperança de Oliveira. Mergulhei com tanta intensidade em tudo, que mesmo com a máquina fotográfica nas mãos, não consegui bater uma foto sequer.
Fui para o local das comemorações precisamente às 10 horas, porque não queria perder nada. A Orquestra Municipal de Sopros, já posicionada, começou a tocar, e os convidados foram chegando para o tão importante momento.
Foi um momento de abraços, cumprimentos, emoção pelo encontro e reencontro entre amigos, conhecidos, parentes, pessoas que de uma forma ou de outra fazem parte dessa linda história.
Colegas dos bancos escolares respondendo à chamada, ou melhor, o convite para participar desse dia, vieram de longe para matar a saudade.
Não quero deixar de citar as queridas irmãs Azevedo (Ana Maria e Nairizinha), a Néinha (Irinéia Fernandes), a Fugika. Isto sem falar na emoção de reencontrar, depois de 61 anos, minha professora do segundo ano, D. Zilda Salaro.
Sentadinha na primeira fila, também estava D. Leda Fazzio Feres, minha professora do primeiro ano. Quanto devo a elas. Que pena não estar mais entre nós, D. Maria da Conceição Viegas Garbino e D. Maria Cordeiro Fernandes Orsi, mas sentimos a alegria de se fazerem presentes por suas famílias.
D. Maria e S. Elzo, que bela família constituíram. Estavam presentes seus quatro filhos: Dr. José Antonio, Lia, Leda e Elzinho.
Dr. José Antonio não cabia em si pela homenagem aos seus pais.
Meu reencontro com a Lia e a Leda foi marcado pela emoção. Fui professora da Lia no segundo ano, no Segundo Grupo Escolar de Lençóis Paulista, onde sua mãe era diretora. Que pessoa doce, meiga, delicada é a Lia. Leda, de temperamento extrovertido, deixou vazar toda a emoção pelo reencontro. Eram abraços, beijos, lembranças. Os quatro filhos cresceram em Lençóis, até chegar o momento de procurar escola superior.
As músicas executadas pela Orquestra de Sopro tornaram este momento muito especial.
Quando o Mestre de Cerimônias se dirigiu ao público para dar início, fez-se silêncio geral. Desta cerimônia, falarei na próxima postagem...

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Pura emoção!

Venha se juntar a nós, no dia 12 de abril, sábado, precisamente às 10h da manhã, na cerimônia de abertura do Dia do Reencontro e Comemoração do Centenário do Grupo Escolar Esperança de Oliveira.
Ao som da Orquestra Municipal de Sopros, teremos um Cerimonial preparado com muito carinho.
Você tem uma dívida para com esta escola que foi de nossos pais, nossa e de nossos filhos. E ainda será a escola de muitas gerações.
Ao visitar suas dependências, você será tocado pelas lembranças suscitadas pelos documentos, fotos, uniformes, mobiliários, etc.
Com certeza você reencontrará velhos colegas, companheiros de outras épocas e juntos darão gostosas gargalhadas com a lembrança das traquinagens de criança e muitos fatos pitorescos virão à tona.
Hoje farei a chamada da minha turma do quarto ano feminino da professora Maria Cordeiro Fernandes Orsi, ano de 1955. Neste ano, recebemos o diploma. 


Não deixe de prestigiar a nossa escola com sua presença!

terça-feira, 8 de abril de 2014

Seguindo as pegadas de criança

Sim, com os pezinhos de uma criança de sete, oito, nove, dez anos, vamos retroceder no tempo e matar saudade dos quatro anos que estudamos no Grupo Escolar Esperança de Oliveira.
Da rua, vamos contemplar o seu prédio imponente, majestoso, que tantas gerações acolheu e continua acolhendo.
Subindo as escadas, vamos nos deparar com a diretoria, as salas de aula, os corredores.
Se prestarmos atenção, vamos ouvir até o badalar do sino, agitado vigorosamente pelo S. David ou pela Dona Dissimina. Será pura emoção.
A emoção será maior ainda, quando apontarmos as salas onde fizemos o primeiro ano, o segundo ano e assim por diante.
Com a lembrança da sala, virá a lembrança do professor que nos deu aula e dos fatos que nos marcaram. Quem sabe não nos encontraremos com algum deles?
Hoje, a chamada é para os coleguinhas de 1954, alunos da D. Maria da Conceição Viegas Garbino, terceiro ano misto C.
Leia com atenção e convide-os para o dia 12 de abril, dia do Reencontro.

domingo, 6 de abril de 2014

CHAMADA

Atenção, Turma do Segundo Ano Misto B, que começou o ano com a Professora D. Zilda Gabriel Salaro e terminou com a Professora D. Clélia Montanari Sozzi, em 1953. Tenho notícias da D. Zilda. Ela mora em São Manuel e prometeu estar presente no Dia do Reencontro. Venha matar a saudade! 


sábado, 5 de abril de 2014

VENHA MATAR A SAUDADE!

Estamos na contagem regressiva para comemorar o Centenário do Esperança de Oliveira. Isto aumenta a nossa expectativa com relação a tudo que está sendo preparado, principalmente, o REENCONTRO entre as pessoas que participaram da sua história. A programação foi anunciada durante uma coletiva realizada nesta semana e publicada no jornal “Tribuna Lençoense” de domingo. A abertura do evento contará com a apresentação da Orquestra Municipal de Sopros” Maestro Agostinho Duarte Martins”. A cerimônia terá início às 10h00. Às 11h00 começam as apresentações das escolas, que se prolongarão pelo dia todo. Ao meio dia, uma pausa para curtir o delicioso almoço preparado pela equipe do Santuário Nossa Senhora da Piedade. As adesões estão à venda na própria escola. Às 19h30, Missa em Ação de Graças no Santuário Nossa Senhora da Piedade, com a apresentação do Coral Zillo Lorenzetti. Das 10h às 21h - exposições de fotos, mobiliários, uniformes e documentos históricos, em todas as dependências da escola. Venha matar a saudade!

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Meus coleguinhas do 1º ano misto B, da professora Leda Fázzio, Turma de 1.952

O ditado popular “Homem com homem, mulher com mulher, faca sem ponta, galinha sem pé”, é tão verdadeiro para retratar a separação que havia entre meninos e meninas, na minha época, que hoje foi difícil escrever esta página. Se pegarmos as fotos de turma da década de 50, 60, veremos turmas só de meninos ou só de meninas. Turma mista era muito rara.
Não tenho nenhuma foto com a minha turma. Meus irmãos mais novos têm. Se alguém da turma tiver, por favor, gostaria muito de vê-la.
Falar dos meninos, portanto, ficou difícil. Tenho boas lembranças dos que moravam perto de minha casa, das brincadeiras na rua ou nos quintais de suas famílias.
Vou começar pelo RICARDO, filho de D. Cleofe e do S. Emílio, irmão do Renato e do Reginaldo Rossi. Sua mãe foi professora leiga na zona rural. Como não teve filha mulher, eram os três que a ajudavam nos afazeres domésticos. Seu pai era empreiteiro da DER e músico. Seu instrumento era o clarinete.  Conheci muito bem o Seu Emilio. Era amigo do meu pai e do meu sogro. Ele e outros músicos da época animavam os encontros dos alegres descendentes de italianos, na Rocinha (Boso e Casagrandi),na Fazenda Santa Maria (Boso), na fazenda do tio Luís Boso, no Turvinho e muitos outros lugares. Ricardo se tornou bancário e é casado com a professora Neusa.               
Carlinhos, José Carlos do Amaral, morava muito perto de casa. Conheci muito bem a família de S. Tosa, apelido de seu pai, pois para chegar à casa de minha avó, tinha que passar pela porta da casa dele. Carlinhos tinha quatro irmãos. Conheci todos, mas fui mais próxima da Clélia e da Odanisa. Hoje elas estão aposentadas. Carlinhos se tornou bancário. Casou-se com a professora Soeli. Eu e o Belmiro fomos seus padrinhos de casamento.
Cláudio Paschoarelli, o atleta. Hoje, enquanto escrevo esta página, está lá no CESEC participando do JORI, Jogos Regionais do Idoso. Primo irmão do Belmiro, seus pais moravam na esquina da Pedro Natálio com a Treze de Maio. Seu pai tinha uma alfaiataria e era músico também. Cláudio tinha quatro irmãs: Catlen, Cláudia, Celina e Cíntia. Catlen e Celina são professoras aposentadas.
Milton Moretto. Quem não conhece o Milton? Filho do S. Horácio Moretto e da D. Angelina. Milton é irmão da Jeanice, da Marlene e do Horacinho. Bancário aposentado, pertence ao Lions Clube de Lençóis. Como seu pai, é uma figura carismática. Muito alegre e brincalhão faz um belo par com sua esposa Maria Amália. Tenho certeza que não deixará de estar presente no dia 12 de Abril, DIA DO REENCONTRO.
Odir Burato, casado com a Lúcia, formam um belo casal, um exemplo de religiosidade e serviço à Igreja.
Frank Muller, filho da D. Antonieta, “a Verônica”, que com sua voz maravilhosa, sempre emocionou a todos nas solenidades da Semana Santa, mora em São Paulo, mas D. Antonietinha continua firme em Lençóis. Infelizmente,  já não canta mais na Sexta Feira Santa, mas nas missas em que está presente, solta a voz. Obrigada D. Antonieta!     
Cidemar Lari Luminatti, filho do S. Hermínio Luminatti, dono da papelaria Colegial. Cidemar passou boa parte da sua vida ao lado do pai, ajudando-o a administrar a loja. Os Luminatti foram ótimos nesse ramo. Formou-se em Direito. Casou-se. Não mora mais em Lençóis.
Juarez Castelhano, casado com a Cacilda, montou uma das primeiras bicicletarias de Lençóis Paulista.
Dos outros meninos não tenho notícias. Ia me esquecendo de falar de um, em especial, o Belmiro. Embora tenhamos estudado juntos somente no primeiro ano, é dele que eu tenho mais histórias para contar, pois sou casada com ele. As histórias dariam para alimentar meu blog o resto da vida! Até mais.           

terça-feira, 1 de abril de 2014

Minhas coleguinhas do 1º ano misto B, da professora Leda Fázzio, Turma de 1.952

Hoje quero nomear as colegas do primeiro ano, das quais não me distanciei, embora tenham seguido carreiras diferentes.
Cleide Aparecida Ciccone: a artista. Quero agradecer a Cleide pela família maravilhosa que teve, refiro-me aos pais, já falecidos, também aos irmãos, Cláudio e Célia. As portas de sua casa sempre estiveram abertas para todas nós. Na casa da Cleide o que mais me encantava era o piano. Tinha e tenho paixão por esse instrumento. D. Laide e S. Giovanino, famoso alfaiate de Lençóis, nos acolhiam muito bem. Cleide sempre foi ótima aluna, mas era nas artes que se destacava, tinha mãos de fada. Caminhamos juntas até o curso normal, mas ela não seguiu carreira. Vive para a família e para as artes. Seus quadros são lindos.
Maria Aparecida Paccola: a religiosa. Escondeu o seu grande amor até chegar o momento certo de revelá-lo, deixando a família, para seguir a sua vocação religiosa. Era muito devota. Ia à missa diariamente e nos evangelizava. Fizemos juntas muitos trabalhos na Igreja. Éramos Legionárias de Maria e saíamos à procura dos necessitados na periferia de Lençóis. Quando adolescentes, tínhamos nossos paqueras, mas ela nunca revelou quem era o seu. Com a Maria, passamos momentos incríveis, principalmente, no sítio de seu pai. Ela nos divertia muito com suas imitações do Mazarope. Maria Aparecida tinha trauma de leitura oral, mas muito estudiosa. Brilhou e brilha como religiosa franciscana. Continuou os estudos, destacando-se pelos cargos ocupados dentro e fora do Brasil. Sempre que pode vem para Lençóis. Onde podemos encontrá-la? Com certeza no Santuário Nossa Senhora da Piedade, participando da Santa Missa.
Maria Regina Martins: estudamos juntas no primeiro, terceiro e quarto ano. Nossas vidas tomaram rumos diferentes. Lembro-me da Maria Regina sempre muito bem arrumada. Era filha única. Bonita sempre foi. Conserva toda essa beleza até hoje. Maria Regina tornou-se bancária. Casou-se com o Clóvis Leão Sampaio, também bancário. Ambos já estão aposentados.
Maria Stela Campanari: caminhamos juntas até o Curso Normal, porém, Stela prosseguiu os estudos. Foi para a faculdade. Fez o curso de Letras. Lecionou da quinta série em diante. Hoje está aposentada. Era muito alegre e comunicativa. Íamos muito à sua casa. Seu pai tinha uma marcenaria ao lado de sua casa. Lembro-me do cabelo da Stela, muito fino e liso. Tinha um acessório de bambu que usava para enrolar as pontas para baixo. Era o famoso penteado pajem. Fabricávamos nosso próprio laquê para fixá-lo, usando breu e álcool. Andresa, sua filha, casou-se com meu sobrinho Marcel, o que nos aproximou mais ainda.
Sandra Maria Orsi: a cantora. Como eu, a Sandra criou raízes no lugar onde nasceu. Mora na mesma casa até hoje, com sua irmã, a professora Denise, que também deixou sua marca na educação em Lençóis Paulista. Seu pai, S. Zeno Orsi, tinha um pequeno armazém na rua 9 de Julho. Para chegar lá, Sandra descia a rua Pedro Natálio,virava a esquina onde morava a minha vó Carmela, sempre cantando a plenos pulmões. Sandra era muito comunicativa, alegre, fazia amizade com facilidade. Lençóis sediou muitas vezes os Jogos Abertos do Interior. Sua casa sempre esteve pronta para acolher os jovens que estavam participando. Começamos juntas os estudos, mas depois nos distanciamos. Lembro da Sandra trabalhando no MOBRAL, Movimento Brasileiro de Alfabetização de Adultos. Quanto lutamos pela educação. Denise Orsi, sua irmã, foi uma das melhores professoras particulares de Português.
Orency Terezinha Casali: lembro-me de ter ido ao sítio onde moravam os Casali. Eram muito simpáticos e acolhedores. Não tenho certeza, mas acho que a Orency vinha do sítio para fazer o grupo escolar. Fez os quatro anos do primário na mesma classe que eu. Depois estudou no Colégio das Irmãs em Agudos. Hoje já goza da merecida aposentadoria de professora.
Valda Paschoarelli, Zulei Luminatti, Aparecida Amasse, Ana Maria W. M. de Melo, Maria Luiza Contente, Maria Stela Conti, Mirian Maluf são as coleguinhas das quais não tenho notícias. Alguém poderia me ajudar?
No dia 12 de Abril, DIA DO REENCONTRO, vamos comemorar a nossa amizade e o nosso carinho com a nossa primeira escola. Aguardem o convite! Será um dia muito especial!