quarta-feira, 2 de abril de 2014

Meus coleguinhas do 1º ano misto B, da professora Leda Fázzio, Turma de 1.952

O ditado popular “Homem com homem, mulher com mulher, faca sem ponta, galinha sem pé”, é tão verdadeiro para retratar a separação que havia entre meninos e meninas, na minha época, que hoje foi difícil escrever esta página. Se pegarmos as fotos de turma da década de 50, 60, veremos turmas só de meninos ou só de meninas. Turma mista era muito rara.
Não tenho nenhuma foto com a minha turma. Meus irmãos mais novos têm. Se alguém da turma tiver, por favor, gostaria muito de vê-la.
Falar dos meninos, portanto, ficou difícil. Tenho boas lembranças dos que moravam perto de minha casa, das brincadeiras na rua ou nos quintais de suas famílias.
Vou começar pelo RICARDO, filho de D. Cleofe e do S. Emílio, irmão do Renato e do Reginaldo Rossi. Sua mãe foi professora leiga na zona rural. Como não teve filha mulher, eram os três que a ajudavam nos afazeres domésticos. Seu pai era empreiteiro da DER e músico. Seu instrumento era o clarinete.  Conheci muito bem o Seu Emilio. Era amigo do meu pai e do meu sogro. Ele e outros músicos da época animavam os encontros dos alegres descendentes de italianos, na Rocinha (Boso e Casagrandi),na Fazenda Santa Maria (Boso), na fazenda do tio Luís Boso, no Turvinho e muitos outros lugares. Ricardo se tornou bancário e é casado com a professora Neusa.               
Carlinhos, José Carlos do Amaral, morava muito perto de casa. Conheci muito bem a família de S. Tosa, apelido de seu pai, pois para chegar à casa de minha avó, tinha que passar pela porta da casa dele. Carlinhos tinha quatro irmãos. Conheci todos, mas fui mais próxima da Clélia e da Odanisa. Hoje elas estão aposentadas. Carlinhos se tornou bancário. Casou-se com a professora Soeli. Eu e o Belmiro fomos seus padrinhos de casamento.
Cláudio Paschoarelli, o atleta. Hoje, enquanto escrevo esta página, está lá no CESEC participando do JORI, Jogos Regionais do Idoso. Primo irmão do Belmiro, seus pais moravam na esquina da Pedro Natálio com a Treze de Maio. Seu pai tinha uma alfaiataria e era músico também. Cláudio tinha quatro irmãs: Catlen, Cláudia, Celina e Cíntia. Catlen e Celina são professoras aposentadas.
Milton Moretto. Quem não conhece o Milton? Filho do S. Horácio Moretto e da D. Angelina. Milton é irmão da Jeanice, da Marlene e do Horacinho. Bancário aposentado, pertence ao Lions Clube de Lençóis. Como seu pai, é uma figura carismática. Muito alegre e brincalhão faz um belo par com sua esposa Maria Amália. Tenho certeza que não deixará de estar presente no dia 12 de Abril, DIA DO REENCONTRO.
Odir Burato, casado com a Lúcia, formam um belo casal, um exemplo de religiosidade e serviço à Igreja.
Frank Muller, filho da D. Antonieta, “a Verônica”, que com sua voz maravilhosa, sempre emocionou a todos nas solenidades da Semana Santa, mora em São Paulo, mas D. Antonietinha continua firme em Lençóis. Infelizmente,  já não canta mais na Sexta Feira Santa, mas nas missas em que está presente, solta a voz. Obrigada D. Antonieta!     
Cidemar Lari Luminatti, filho do S. Hermínio Luminatti, dono da papelaria Colegial. Cidemar passou boa parte da sua vida ao lado do pai, ajudando-o a administrar a loja. Os Luminatti foram ótimos nesse ramo. Formou-se em Direito. Casou-se. Não mora mais em Lençóis.
Juarez Castelhano, casado com a Cacilda, montou uma das primeiras bicicletarias de Lençóis Paulista.
Dos outros meninos não tenho notícias. Ia me esquecendo de falar de um, em especial, o Belmiro. Embora tenhamos estudado juntos somente no primeiro ano, é dele que eu tenho mais histórias para contar, pois sou casada com ele. As histórias dariam para alimentar meu blog o resto da vida! Até mais.           

Nenhum comentário:

Postar um comentário