Júnior, Maria Eduarda, Ana Luiza, Caroline e Marcelo, a
geração mais nova, respectivamente, vinte, catorze, seis, seis e três anos. É a
geração que eu chamo “dos botões”. Comandam as suas vidas apertando botões.
Júnior, o mais velho, e Maria Eduarda foram meus primeiros professores de
informática. Júnior continua até hoje a me socorrer. A Maria Eduarda foi quem
começou a me dar aulas, mas tem muitas obrigações e pouco tempo. Atualmente,
quem está me ensinando é a Ana Luiza. Com seis anos, já lê e me transmite tudo
que está aprendendo na escola. Já sabe ligar o computador, tem seus jogos preferidos,
entra no skype, conversa com seu priminho, Marcelo, que mora fora, e muitas
vezes me surpreende com tudo que já sabe. Caroline, muito antes da Ana Luiza,
já “mandava” no meu computador. Quando estão em casa é uma farra. O quarto vira
um clube de diversões. Quando há consenso, tudo bem, porém, quando um quer
cantar, o outro quer jogar, ou ainda dançar, salve-se quem puder. O Marcelo,
que é o mais novo, tecla desde que nasceu. Muito inteligente, só de observar
aprende. Tem apenas três anos e chama atenção pelas habilidades que tem. Seu
pai, um expert na área, vive em apuros com seus equipamentos. Seus dedinhos
ágeis passeiam pelo tablet, celular, e fica muito bravo se alguém tentar
ajudá-lo. Aceita explicações, mas é ele quem tem que fazer. É uma nova geração,
chega a assustar os professores. Transmitir conhecimentos já era. Ainda bem que
as escolas estão se modernizando. Essa é a nova geração com quem estou
aprendendo. Que saibamos ser presentes em suas vidas, para que a utilização
dessas ferramentas seja sempre direcionada para o bem!
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