sexta-feira, 5 de setembro de 2014

PROFESSORES E PROFESSORES

Depois dos professores de História, lembrei-me do professor de matemática, S. Ailton Ganzeli, que também tivemos oportunidade de rever na festa de quarenta anos de formatura do Curso Normal. Excelente professor de Matemática. Acho que aprendi com ele a técnica de fixação de conhecimentos: exercícios, muitos exercícios de fixação. Eu, a Odila, o Geszer e o Ricardo nos reuníamos muito para resolvê-los. Tinha sempre um cantinho disponível na casa da Odila. Conforme o assunto, estudávamos em dupla, eu e a Odila, o Ricardo e o Geszer. Acredito que essa convivência aproximou tanto a Odila do Geszer, que acabaram namorando e casando. Como não poderia deixar de ser, eu fui madrinha de seu casamento, por sinal, uma cerimônia lindíssima na Igreja Presbiteriana de Lençóis Paulista. Lembro-me das palavras do Pastor: “Um verdadeiro LAR se faz com Labor, Amor e Religião”. Isto nunca faltou na união deles.
Falando do professor Ailton, lembrei-me do professor de Matemática, Edwaldo Roque Bianchini. Por que não foi meu Professor? Só fui encontrá-lo mais tarde, quando me atrevi a dar algumas aulas no Virgílio Capoani, para o magistério. Como tinha o curso de Pedagogia, pude dar, claro, aulas de matérias pedagógicas. Dei aula até de Estatística Aplicada à Educação. Sempre gostei muito de Matemática. Foi, então, que tive um contato mais próximo com ele e com a Elza, sua esposa, também professora. Bianchini, como carinhosamente é chamado, é muito querido e respeitado. Além de grande professor, trabalhou incansavelmente na edição de livros didáticos de Matemática. Milhares de alunos continuam a desenvolver o gosto pela matéria por causa de sua didática. Bons professores sabem reconhecer o valor de sua obra, adotando seus livros. Quando fiz o ginásio, o autor adotado de primeira a quarta série era Oswaldo Sangiorgi. Gostava muito também.
A minha paixão pela matemática cresceu ainda mais no curso normal, com o Professor Nelson Brollo, quando na matéria Prática de Ensino, nos ensinou como trabalhar a mesma com as crianças. Foi a descoberta mais sensacional saber o porquê de todas as noções que adquirimos ou aprendemos ABSTRATAMENTE. Enquanto professora, fiz o impossível nas minhas aulas para demonstrar CONCRETAMENTE o porquê de tudo. Também me lembro do Programa Fundamental de Ensino, em vigor na época, e sobre o qual me debrucei para aprender a ensinar tudo que eu não sabia ainda. Era um verdadeiro manual de ensino.
Com a publicação desta página, quero homenagear todos os professores de Matemática, de modo especial, um Inspetor Escolar, ALBERTO REZENDE, que ficava encantado com os meus aluninhos da ESCOLA MISTA DE EMERGÊNCIA DO BAIRRO FAZENDINHA. Deixava lindos termos de visita e voltava sempre para se deliciar com seus avanços! Esta escola marcou a minha vida. Formei-me no ano de 1963 e, no primeiro dia letivo de 1964, já estava em sala de aula. Permaneci ali, um ano e meio. No segundo semestre de 1965, ingressei no Magistério Público Oficial no Segundo Grupo Escolar de Lençóis Paulista, atual Dr. Paulo Zillo, reencontrando, agora na direção, aquela que havia sido minha professora no terceiro ano do grupo escolar: MARIA DA CONCEIÇÃO VIEGAS GARBINO. Esta merece páginas e páginas pelos lindos anos de sua administração. 


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