domingo, 14 de setembro de 2014

DO FUNDO DO BAÚ

Voltei ao baú. Quando comemoramos os quarenta anos de formatura, promovemos um encontro muito legal entre os formandos de 1963 e professores desta turma. A maioria veio, inclusive nosso diretor. No final da festa, cada um recebeu um formulário para preencher. Além dos dados pessoais, profissionais, endereço, havia uma pergunta: TEM ALGUMA LEMBRANÇA MARCANTE DE NOSSA ÉPOCA DE ESTUDANTE? Vou agora relacionar algumas respostas:
- Professor Ailton Ganzelli, excelente pontaria com giz na cabeça dos alunos que faziam bagunça no fundo da classe (Mário Sílvio Baptistella)
- As brincadeiras feitas com a Júlia no laboratório (Cacilda E. Coneglian Baptistella)
- Cleide, uma aluna muito estudiosa; Flávio, com seus belos olhos verdes, que encantavam a todas; a brincadeira do trenzinho com S. Ailton (Maria do Carmo Nunes de Moraes)
- As malandragens do Bin; as aulas da Adelaide; as chamadas orais da Maria Isabel; as correções de português do S. Célio; as graças da Maria Aparecida imitando o Mazaropi (Maria Ângela Trecenti Capoani)
- A suspensão que a classe inteira levou por ter faltado os três primeiros dias da Semana Santa (Maria Irinéia Fernandes Ribeiro)
- Um zero que levei da D. Maria Isabel Jacon, referente a uma aula que não soube ou fiquei com medo de dar (Catlen Mari Paschoarelli)
- As aulas no laboratório e as malvadezas dos meninos (Cleide Aparecida Cicconi Lorenzetti)
- O toc-toc da Júlia na porta de vidro do armário; as aulas vagas, quando descíamos para dançar na churrascaria “Bambu” ao lado do UTC; as provas surpresa da D. Maria Isabel; as repreensões carinhosas de S. Mário; a nossa turma incrível (Zuleika Boso Radichi)
- Acordar o Geszer para estudar Psicologia, Sociologia, Pedagogia, às 5 horas da manhã, nas dependências da Igreja Presbiteriana, ao lado da casa onde morava (Ricardo Rossi)
- Lavar a “jardineira do Titão” no Paradão (Antonio Humberto Vicente, vinha de Macatuba para estudar em Lençóis)
- Várias, mas a que me marcou foi a cola que comi na prova do S. Célio (Maria Stella Campanari)
Era ou não era incrível a nossa turma?
Essas lembranças foram colhidas há onze anos. Queríamos ter feito um novo reencontro quando completamos cinquenta anos de formatura. Ainda não foi possível, mas acontecerá com certeza. Enquanto vivermos, teremos sempre motivos para comemorar. Que Deus nos abençoe!

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