Estímulo dentro de casa e um sonho na cabeça: colocar no
papel toda a minha trajetória profissional. Foi assim que meu genro, o Paulo,
casado com a Viviane, pai do Marcelo, em um dos raros momentos de folga, se
propôs a criar um blog para mim. Ele e a Viviane são os responsáveis pela parte
técnica. Eu fiquei assustada num primeiro momento. Estava diante de um dilema,
por onde começar a narrativa. Foi do convite feito no ano anterior para
participar da comissão de festejos do Centenário do Esperança de Oliveira, que
me veio a ideia de tomar como ponto de partida, minha trajetória escolar, desde
o curso primário, até concluir o curso normal, ou seja, alcançar meu grande
objetivo, me tornar professora. Comecei, então, a colocar no papel, tudo que
estava gravado em minha memória, meu fantástico computador pessoal. Adquiri
dois cadernos e comecei. Por que dois cadernos? Porque a Viviane, minha filha,
tornou-se minha revisora dos textos. Nos finais de semana, levava um dos
cadernos, revisava, digitava e publicava. Enquanto isso, eu escrevia no outro. Em
cada final de semana acontecia isso. Meu genro não se conformava e insistia
para que eu fizesse direto no computador. Não foi fácil dar esse salto. Hoje,
já digito meus textos. Além disso, estou aprendendo todo o processo de
selecionar, copiar, colar e enviar por e- mail para a minha filha fazer a
revisão. Gosto muito de falar das pessoas que me marcaram na vida. Dia desses, fiz
um muito especial para o S. Mário Antonio Paccola. Por uma distração, me esqueci
de salvar. Chorei, porque jamais conseguiria fazer outro igual. O Fernando, meu
filho, vasculhou todos os arquivos e nada. O Paulo também. Todo mundo queria
encontrá-lo. Não foi achado. Se tivesse no meu rascunho manuscrito, não teria
que refazê-lo. Fiquei com uma dívida com o S. Mário, mas já paguei. Espero que
vocês tenham lido a página nova. Quantos obstáculos venci em tão curto espaço
de tempo, e quanto compartilhamento. Cada dia que passa, fico mais surpresa com
a reação das pessoas, algumas com quem não tinha contato há décadas, outras que
eu sequer conhecia. O contato com meus ex-alunos me enche de alegria. Muitos se
relacionam comigo através do facebook da minha filha. Acham mais fácil. De
qualquer forma, fico muito feliz por me incluir neste mundo virtual. Até a
próxima página!
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